Lá é um maldito bar pra mim
É onde meus pensamentos mais podres
Fluem com naturalidade
E onde as moscas voam
Em cima do cachorro deitado no chão
Toda vez que eu entro lá
O cheiro de boêmia gruda em mim
Minha perversidade vem jorrando
Sem controle. Apenas vem
Massacrando minha compaixão
A cachaça que escorre no meu pescoço
Faz a tosse rouca do tabaco
Queimar mais que o normal
O mal cheiro de um bêbado
Lá dentro, comigo
Nunca foi tão normal.
Mauricio de Lima - 24/10/2010
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