Eu sempre quis te falar
Tudo que te mandei por escrito
Tudo que falaste comigo
Saiba que não esqueci
Teu cheiro
Teu jeito de falar
Teus risos e gritos
Consegui decifrar
O brilho contido no teu olhar
O clarão do teu sorriso
Cada sílaba por ti falada
Só eu sei o esforço que fiz
Para estar contigo
Como uma ponte sobre o mar
Só te querendo segura
Mas agora...deixo-te só
Nao é minha culpa
Com um oceano todo a teu dispor
Aproveite a vida e veleje sozinha
Sinta minha presença, meu amor
Pois nesse caso, não sou mais ponte
Sou vento, sou brisa, sou morte sem dor
Enxugar-te o rosto no meu pensamento
Mostrar para ti o caminho a trilhar
Como uma ponte sobre o mar...
...Mas acabou.
Mauricio de Lima - 28/12/2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Um Ex-empacotador na Merda.
Eu cheguei em casa, acendi a luz
Sentei à frente do sofá, no chão
Liguei o rádio, olhei pro teto
Cansado e sujo, dormi de exaustão
Hoje eu acordei com a cara torta
Meus olhos vidrados em baixo do sofá
Junto com baratas, e o jornal babado
Levantei dolorido e fui trabalhar
Mercadoria ali dentro, coloco e entrego
Um sorriso de 'volte sempre', sempre amarelo
E no galpão com a luz fraca e clima sofrido
Olhei pro meu chefe e disse: Me demito.
Foda-se. Me demito. Eu tenho esse direito
Não quero mesmo ficar rico.. Mesmo se quisesse
Aqui não vou ficar.
Bater uma carteira.. Não.
Furtar não tem emoção.
Decidi ali que eu ia assaltar
Furto é punheta, assalto é transar.
Mas decidi dar uma de malandro
Pulei um muro e me vi na garagem
Quebrei a janela e entrei na casa
Peguei um rádio e sai correndo
ha-ha
Correndo na rua com um rádio nos braços
Olhando pra traz rindo que nem palhaço
Voltei pra casa e...
Acendi a luz.
Liguei o rádio.
Liguei pro chefe. Desligado.
Sentei ali, olhei pro teto.
Cansado, dormi sujo
E desempregado...
Mauricio de Lima - 01/12/2010
Sentei à frente do sofá, no chão
Liguei o rádio, olhei pro teto
Cansado e sujo, dormi de exaustão
Hoje eu acordei com a cara torta
Meus olhos vidrados em baixo do sofá
Junto com baratas, e o jornal babado
Levantei dolorido e fui trabalhar
Mercadoria ali dentro, coloco e entrego
Um sorriso de 'volte sempre', sempre amarelo
E no galpão com a luz fraca e clima sofrido
Olhei pro meu chefe e disse: Me demito.
Foda-se. Me demito. Eu tenho esse direito
Não quero mesmo ficar rico.. Mesmo se quisesse
Aqui não vou ficar.
Bater uma carteira.. Não.
Furtar não tem emoção.
Decidi ali que eu ia assaltar
Furto é punheta, assalto é transar.
Mas decidi dar uma de malandro
Pulei um muro e me vi na garagem
Quebrei a janela e entrei na casa
Peguei um rádio e sai correndo
ha-ha
Correndo na rua com um rádio nos braços
Olhando pra traz rindo que nem palhaço
Voltei pra casa e...
Acendi a luz.
Liguei o rádio.
Liguei pro chefe. Desligado.
Sentei ali, olhei pro teto.
Cansado, dormi sujo
E desempregado...
Mauricio de Lima - 01/12/2010
Assinar:
Postagens (Atom)