Bem no meio, vagueio, não vejo o final
Calor, tortura, cansaço mental
Alucinações atormentam minha mente não mais sã
Me fazem ver um oasis, de água pura da manhâ
Lentamente, afogo o pé na areia quente
Me arrasto sobre pernas trêmulas e cansadas
Tempos depois, chego desesperado por água
Jogo o corpo ao chão, mas sem água... sem nada
Comparações são bem vindas agora
Assim como anseei por chegar neste falso oasis
Tambem almejei encontrar no amor, a minha glória
Lutei pela mulher amada, esperei, persisti
Infelizmente, percebi que quando a consegui
Não tinha amor, não tinha prazer... não tinha nada.
Mauricio de Lima - 07/03/2010
domingo, 7 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Caverna
Distante muito tempo, das alegrias amargas da sociedade
Observando atento suas fragilidades e verdades
Ocultas porém, dificeis de enxergar
Vou voltar para a caverna, que é o meu lugar
Sem a luz da hipocrisia, da falsa moral e dos bons costumes
Viver uma eterna constância de paz, solidão e filosofia
Sem ter a quem divulgar minha contida alegria
Assim como tambem não precisarei conviver com seus estrumes
Da caverna eu vim, de um lugar que não posso lembrar
Sinto que estou preso a este, e também que não posso voltar
Mas enquanto vivo estiver, não vou deixar de tentar
Adentrar nas grutas dessa caverna milenar
Lugar em que eu, um pobre mortal
Vou conseguir ser feliz sem um padrão referencial
Quisera eu nunca ter me conhecido
Ir descobrindo os meus caminhos, sem seguir os percorridos
Uma longa estrada a percorrer, mas a perseverança não se abate
Onde alguém quer chegar, nada deveria impedir
Felizmente, o valor aumenta a cada dificuldade
E caso consiga chegar, nunca de lá irá sair
Da caverna eu vim e pra caverna vou voltar
Nem que pra isso eu tenha que sacrificar as coisas modernas
Que nunca me ajudaram, vou jogar todas por terra
Para enfim ficar livre, pois a caverna é o meu lugar.
Mauricio de Lima - 06/03/2010
Observando atento suas fragilidades e verdades
Ocultas porém, dificeis de enxergar
Vou voltar para a caverna, que é o meu lugar
Sem a luz da hipocrisia, da falsa moral e dos bons costumes
Viver uma eterna constância de paz, solidão e filosofia
Sem ter a quem divulgar minha contida alegria
Assim como tambem não precisarei conviver com seus estrumes
Da caverna eu vim, de um lugar que não posso lembrar
Sinto que estou preso a este, e também que não posso voltar
Mas enquanto vivo estiver, não vou deixar de tentar
Adentrar nas grutas dessa caverna milenar
Lugar em que eu, um pobre mortal
Vou conseguir ser feliz sem um padrão referencial
Quisera eu nunca ter me conhecido
Ir descobrindo os meus caminhos, sem seguir os percorridos
Uma longa estrada a percorrer, mas a perseverança não se abate
Onde alguém quer chegar, nada deveria impedir
Felizmente, o valor aumenta a cada dificuldade
E caso consiga chegar, nunca de lá irá sair
Da caverna eu vim e pra caverna vou voltar
Nem que pra isso eu tenha que sacrificar as coisas modernas
Que nunca me ajudaram, vou jogar todas por terra
Para enfim ficar livre, pois a caverna é o meu lugar.
Mauricio de Lima - 06/03/2010
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