Ele sorria muito
E por trás daquilo
Ninguem percebia
Que só era aquilo
Para não demonstrar
O que o afligia
Sua tristeza era tanta
Que driblou suas lagrimas
Gritando sorrisos
Quase que verdadeiros
Escondendo os motivos
Do auto-desprezo
Mauricio de Lima - 30/04/2011
sábado, 30 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
No Metrô
Um velho me parou no metrô
Disse que já foi no céu
Lá todo mundo veste branco
E tem dois metros de altura
Sorriso da cor de fogo
E não anda, flutua...
Pensei nisso a tarde toda
Ele tambem me falou
Que lá é onde a gente vive
E aqui que pagamos os pecados
Estamos no inferno
Com merda até o pescoço
Sustentando o peso do corpo
Pela vida toda
E ele não era louco...
Era só um velho
Que quase morreu
Que casou, teve filhos...
E continuou são, menos salvo
Caiu de cabeça na calçada
Conheceu o céu, e voltou
E veio me contar isso tudo
Tudo este que eu não tenho
O direito de desacreditar
E nem de acreditar
Somente acrescentar...
Mais uma maneira de ver a vida
Colocando entre o "não" e o "sim"
Um "talvez"
Mais uma vez.
Mauricio de Lima - 19/04/2011
Disse que já foi no céu
Lá todo mundo veste branco
E tem dois metros de altura
Sorriso da cor de fogo
E não anda, flutua...
Pensei nisso a tarde toda
Ele tambem me falou
Que lá é onde a gente vive
E aqui que pagamos os pecados
Estamos no inferno
Com merda até o pescoço
Sustentando o peso do corpo
Pela vida toda
E ele não era louco...
Era só um velho
Que quase morreu
Que casou, teve filhos...
E continuou são, menos salvo
Caiu de cabeça na calçada
Conheceu o céu, e voltou
E veio me contar isso tudo
Tudo este que eu não tenho
O direito de desacreditar
E nem de acreditar
Somente acrescentar...
Mais uma maneira de ver a vida
Colocando entre o "não" e o "sim"
Um "talvez"
Mais uma vez.
Mauricio de Lima - 19/04/2011
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