quinta-feira, 24 de maio de 2012

Felicidade e o Miojo.

Acendam as luzes
Da sua "balada"
Olhem ao redor
Desliguem a música
Matem o DJ
Olhem o que sobrou...
Vocês.

Cadê o ânimo?
Só por que acabou o energético?
A felicidade momentânea durou
Apenas o tempo do flash

Da foto que vai pro orkut
Do nick que muda
Pra "Ninguem me segura"
"Sai pra lá olho gordo"

Tudo isso pra aparecer
E pra parecer
Alguem feliz... por três minutos


Mauricio de Lima - 24/05/2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Passou-se o Presente...

Passado com dúvidas
Passado forte
Escolha própria?
falta de sorte?


Mesmo assim... aceitei.


Combinou bem assim
Sem forçar ou pedir
Acolheu meu defeito
Me aceitou como vim


Sendo assim... aceitei.


Por vezes deixei
A razão dominar
Segurou-me sem lei
E sem orgulho nenhum


Não me permitiu regressar
à minha vida ruída
Por sua teimosia
De me desafiar


Sentiu-se partida
Talvez até traída
Como eu me senti


Mas eu, foi passado
Vinguei no presente
E errar novamente
Não vai mais me afligir..


Mauricio de Lima - 15/05/2012

quarta-feira, 18 de abril de 2012

The Thinker

Maybe again I have no more feelings ..
Maybe again I'm blowing in the wind ..
The magic of the world does not impress me more ...
Maybe, again, I do not wanna live no more ...

And somewhere, there is a lonely place
I need to live in a lonely place
I'll look, I'll find
Shall I be, resist and die
In a distant and lonely place

I just want peace in my mind
Listening to the sound that comes out of me
Maybe again, I need to hide myself
Of my problems that were caused only by me

This guilt does not come out of my back
Haunt me, follow me and drains my strength
How to kill a thought that was in the past?
I just learned to kill the thinker

18/04/2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Alumínio

Eu disse
Que parei
Sabendo em mim
Que não

Prometi
Assim
Até a poeira
Abaixar

Feito isso
Fiz meu copo
Voltei a
Me embriagar

No dia sim
Parei sim
Por que nao?
No dia não
Não

Tão certo
Quanto a morte
Farei o mesmo

Não tenho
Tanta sorte
Pelo jeito..

Mauricio de Lima - 26/03/2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tempestivo

Me considero um navegante
Em águas calmas nauseantes
E eu de tanta calmaria
Pediria até uma ventania
Pra destruir esse semblante

E navios passam ao meu redor
E olham pro meu pequeno barco
Navegando sozinho, mas a salvo
E nem pensam em ajudar

Queria uma ventania
Algumas ondas destruidoras
Um céu escuro ao meio dia
... eu só quero alguma coisa

Que me tire da calmaria
Do tédio de estar vivo
Que me transforme em navio
Pra enfrentar o grande mar

Eu sei que ele está lá
No horizonte, e eu vou lá
Sem preparo, desbravar
Descobrir a novidade

Arrebentar logo meu barco
Acabar com esse fardo
De estar em um mar calmo
Mas querer a tempestade

Mauricio de Lima - 30/01/2012