Me considero um navegante
Em águas calmas nauseantes
E eu de tanta calmaria
Pediria até uma ventania
Pra destruir esse semblante
E navios passam ao meu redor
E olham pro meu pequeno barco
Navegando sozinho, mas a salvo
E nem pensam em ajudar
Queria uma ventania
Algumas ondas destruidoras
Um céu escuro ao meio dia
... eu só quero alguma coisa
Que me tire da calmaria
Do tédio de estar vivo
Que me transforme em navio
Pra enfrentar o grande mar
Eu sei que ele está lá
No horizonte, e eu vou lá
Sem preparo, desbravar
Descobrir a novidade
Arrebentar logo meu barco
Acabar com esse fardo
De estar em um mar calmo
Mas querer a tempestade
Mauricio de Lima - 30/01/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário