domingo, 7 de março de 2010

Assim Como O Deserto

Bem no meio, vagueio, não vejo o final
Calor, tortura, cansaço mental
Alucinações atormentam minha mente não mais sã
Me fazem ver um oasis, de água pura da manhâ

Lentamente, afogo o pé na areia quente
Me arrasto sobre pernas trêmulas e cansadas
Tempos depois, chego desesperado por água
Jogo o corpo ao chão, mas sem água... sem nada

Comparações são bem vindas agora
Assim como anseei por chegar neste falso oasis
Tambem almejei encontrar no amor, a minha glória

Lutei pela mulher amada, esperei, persisti
Infelizmente, percebi que quando a consegui
Não tinha amor, não tinha prazer... não tinha nada.

Mauricio de Lima - 07/03/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário