sábado, 8 de maio de 2010

Alvorada

Eu ouço o som da meia noite me chamar
E essa não é a primeira vez que acontece
Preciso novamente sentir essa energia
Eu preciso de sair e andar...

Com uma garrafa de cerveja na mão
O frio vem, e o cigarro aquece
Pra descarregar a raiva do dia
Eu preciso de sair e andar...

Tudo morto ao meu redor
O vento não sopra mais
O tempo parece estar parado
A única constancia é a paz

Nem a Lua entenderia
O que tantas almas vazias
Fazem agora à vagar

Quanto mais nós mesmos
Que seguimos nossos instintos
Andando sem medo
Pela madrugada

Não esperando encontrar
Qualquer perigo em abrigo
E é assim que tem sido
E há de continuar...

Até a alvorada.


Mauricio de Lima - 08/05/2010

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