domingo, 20 de junho de 2010

Solidão Voluntária

Ficou claro diante dos meus olhos
Que assim como qualquer outra pessoa
Ela tambem era insegura

Surgiu como um clarão, um raio na minha frente
Idéias de separação e abandono
E uma pena, por ela ser tão pura

E no silêncio que ficava entre a gente
Pensamentos voavam na minha mente
Idéias não correspondidas
Idéias caladas
Por que eu sabia
Que ela não teria
Nada pra falar

Nenhum ideal na cabeça, nenhuma dúvida
Vive apenas pra transar e mentir
Um relacionamento silencioso e burro
Que me fez fazer o que eu fiz

Sumir, da noite pro dia
Sem tempo pra agonia
Ou despedida chorada

De lá eu nada levei
Sobre ela eu nada sei
E minha vida segue tranquila
Nessa solidão voluntária...

Mauricio de Lima - 20/06/2010

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