domingo, 24 de outubro de 2010

Maldito Bar

Lá é um maldito bar pra mim
É onde meus pensamentos mais podres
Fluem com naturalidade
E onde as moscas voam
Em cima do cachorro deitado no chão

Toda vez que eu entro lá
O cheiro de boêmia gruda em mim
Minha perversidade vem jorrando
Sem controle. Apenas vem
Massacrando minha compaixão

A cachaça que escorre no meu pescoço
Faz a tosse rouca do tabaco
Queimar mais que o normal

O mal cheiro de um bêbado
Lá dentro, comigo
Nunca foi tão normal.


Mauricio de Lima - 24/10/2010

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